Automação de processos X RPA: Quando usar Camunda e quando usar robôs (RPA)?
- William Robert Alves
- 5 de ago.
- 3 min de leitura
Atualizado: há 3 dias

Se você já se perguntou:
"O que eu preciso aqui: um BPMN no Camunda ou um robô de RPA?"
Parabéns, você não está sozinho.
Muitas empresas confundem automação de processos com RPA e pior, acabam usando a solução errada pro problema errado.
Se isso acontece, o custo explode, o time de TI sofre e o negócio não escala.
Por isso, neste artigo vou ajudar você a entender:
✔️ O que é automação de processos com Camunda (BPMN).
✔️ O que é automação com RPA (Robotic Process Automation).
✔️ Quando usar um, quando usar outro — e quando eles trabalham juntos.
O que é Automação de processos (com Camunda)
É a orquestração de processos de negócio através de fluxos BPMN.
Isso significa:
Coordenar APIs, sistemas, pessoas e regras de negócio.
Transformar processos em código executável, escalável e resiliente.
Integrar diretamente com sistemas que possuem APIs, bancos, filas, microserviços, etc.
Automação de processos = cérebro que controla a operação.
Exemplos práticos:
Aprovação de crédito.
Onboarding de clientes.
Processamento de sinistros.
Gestão de pedidos e logística.
Força: Orquestra lógica, regras de negócio, integra APIs e coordena tudo com rastreabilidade e versionamento, facilitando a visualização e entendimento do time de negócios.
O que é RPA (Robotic Process Automation)
É a automação de tarefas manuais feitas em interfaces de usuário.
O RPA simula um humano clicando, digitando, copiando e colando em telas de sistemas legados ou aplicações que não têm API.
RPA = é como uma mão que clica onde não tem integração.
🔧 Exemplos práticos:
Ler PDFs / Excel e lançar dados em sistemas antigos.
Puxar informações de portais web sem API.
Extrair dados de ERPs que só funcionam via tela.
Força: Resolve quando não existe API ou quando modernizar o sistema é inviável no curto prazo.
Comparativo Prático: Camunda vs RPA
🏗️ Característica | 🧠 Camunda (BPMN) | 🤖 RPA |
Objetivo | Orquestrar processos de negócio | Automatizar tarefas manuais em telas |
Integração | APIs, microsserviços, bancos, filas | Interface gráfica (UI) |
Escalabilidade | Alta, nativo cloud e distribuído | Limitada por quantidade de bots |
Manutenção | Código versionável, observável | Frágil a mudanças na tela |
Robustez | Elevada, arquitetura resiliente | Baixa! depende de telas estáticas |
Uso ideal | Processos, regras, orquestrações | Tarefas operacionais sem API |
Trabalham juntos? | Sim! Camunda orquestra, RPA executa tarefas específicas onde não há API | Sim! Camunda chama bots como workers |
Quando usar Camunda (Automação de processos)?
✔️ Quando existe API, banco, fila, sistema com integração.
✔️ Quando você precisa de orquestração, lógica, regras, controle de exceções.
✔️ Quando quer algo escalável, resiliente e versionável.
✔️ Quando o processo envolve múltiplos sistemas e múltiplas etapas.
Exemplo: Um processo de onboarding que valida documentos via API, abre contas, dispara e-mails e gera contratos.
Quando usar RPA?
✔️ Quando não existe API, e o sistema só funciona via tela.
✔️ Quando o custo de modernizar o sistema é maior que automatizar via bot.
✔️ Para automações pontuais, repetitivas, baseadas em clique, copiar e colar.
⚠️ Atenção:
RPA resolve um problema real, mas na minha visão, é um remendo tecnológico.
Se o sistema ganhar API ou modernização, o ideal é eliminar o bot.
Erro clássico das empresas:
❌ Usar RPA para orquestrar processos.
Isso gera bots chamando outros bots.
Difícil de manter, monitorar e escalar.
Causa um "espaguete de bots" que explode o custo e vira um caos operacional.
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